Thursday, May 27, 2010

LUSITANO FUTEBOL CLUBE DE VILDEMOINHOS
(Futsal Feminino)


No futsal feminino do Lusitano de Vildemoinhos, colaborei ainda que de forma espontânea, não tendo feito parte dos “quadros” do clube. Honra-me ter feito parte de um grupo que atingiu a melhor classificação de sempre e de ter conhecido pessoas maravilhosas.

Dos directores:

Presidente: Sr. Loureiro – Sempre disponível para ajudar o grupo de trabalho e um digno sucessor do ex-presidente que todos recordamos com eterna saudade.
Sr. Carlos – Incansável. Foi por ele e por causa dele que comecei a trabalhar com este maravilhoso grupo de trabalho. Já trabalhei na minha ainda curta carreira como massagista de futebol, com dezenas, quiçá centenas de dirigentes desportivos e posso dizer sem sombra de dúvidas que o Sr. Carlos é dos maiores conhecedores do futebol distrital e um homem a quem muito fiquei a dever. Tal como outros com quem já tive o prazer de trabalhar, também ele reconhece o meu trabalho. Mais do que um director foi e certamente será para o resto da vida, um bom amigo.
Sr. José Luís – Sempre pronto a ajudar as atletas. Nunca lhes faltou com a sua presença e com o seu “chazinho”

Da equipa técnica:

Mister José Manuel: Muita qualidade e muito empenho com o grupo de trabalho. Tem tudo para evoluir como técnico de futsal, assim se queira desprender das ideias que trás do futebol de 11 e aceite as diferenças de técnicas e de opinião. Também sei que é totalmente diferente trabalhar com mulheres e com homens.
Sr. José António: Foi roupeiro, vice-presidente, treinador de guarda-redes, delegado ao jogo, motorista, massagista, etc. Mais palavras para quê???
Massagista – Sr. José Gomes – Na realidade o meu amigo Zé, um dos mais competentes massagistas do distrito de Viseu, é que é o massagista oficial do Lusitano. Foi um prazer e uma honra ter trabalhado com ele. Ele é a grande prova de que os grandes profissionais e os melhores nas suas áreas sabem ouvir outras opiniões e trocar ideias. Ao invés, os convencidos, passam o tempo a falar de si próprios, fazendo do auto-elogio a sua palavra de ordem. Obrigado pelo muito que me ensinou e pela confiança que em mim depositou.

Das atletas:


Xana – Grande atleta. Infelizmente não pode treinar conforme desejava. Uma capacidade técnica acima da média
Ana – Quem a vê, não imagina a sua força e garra. Capaz de jogar os 40 minutos sempre com uma entrega total. Antes quebrar do que torcer.
Sofia – A veterana capitã. Uma líder em todos os aspectos. Dentro de campo, desmente o seu bilhete de identidade, mais parecendo uma teenager.
Andreia – Um portento enquanto jogadora. Uma barreira quase inultrapassável nas linhas mais recuadas da sua equipa.
Ângela – A guarda-redes a quem os estudos na cidade dos doutores roubou do plantel. Qualidades inegáveis para tão complicada posição.
Barbara – Não fosse uma arreliadora lesão no joelho e acredito que esta época teria sido bem melhor para todos nós.
Vanessa Gonçalves – Uma formiguinha que trabalha, trabalha, trabalha sempre e sempre em prol da equipa.
Joana - Grande guarda-redes. Ficou no entanto uma dúvida: Será que os seus doces olhos, encantam as adversárias impedindo-as assim de marcar?
Chica – Aquela que espero já me ter perdoado pela minha falha imperdoável, ao não ter colocado o seu lindo rosto no bolo de encerramento de época.
Mariana – A “refilona” polivalente da equipa. Uma raça sem par.
Tânia – Uma técnica muito acima da média. Infelizmente as lesões e um outro problema de saúde afastaram-na demasiado tempo da equipa.
Vanessa Salgueiral – Grande jogadora e portadora de um apelido que é uma referência no futebol distrital (e não só).
Cláudia – Para mim, a jogadora com mais “cultura” de futsal de todo o plantel. Ainda muito nova, tem uma margem de progressão enormíssima. Grande vontade de aprender e de aplicar o que lhe é ensinado.
Sara – O seu sorriso é enganador. Quem pensa que a sua “meiguice” fora de campo é transporta para as quatro linhas é enganado. É uma força da natureza.
Fábia – Embora não tenha sido inscrita, nota-se a grande vontade e o grande querer em evoluir.
Daniela - Relações públicas, fotografa e sobretudo uma grande amiga.



Em cima: Vanessa Gonçalves, Andreia, Mariana, Claudia, Sara, Xana e Chica. Em baixo: Sofia (Cap), Joana e Ana

Neste grupo de fotos lamentávelmente falta a doce Chiquinha.

Chiquinha

Agora digam lá se não sou um felizardo em ter a sorte de trabalhar com mulheres tão talentosas e tão belas?


SPORT CABANAS DE VIRIATO E BENFICA

SPORT CABANAS DE VIRIATO E BENFICA



Ao aceitar trabalhar no Cabanas de Viriato na época 2009/10, fi-lo com a firme convicção de que poderia fazer um bom trabalho. Porém dificuldades de várias ordens, não me permitiram fazer o trabalho que desejava.
No entanto, quando se termina a época e se obtém a melhor classificação de sempre do clube e quando se faz uma rectrospectiva da época, somos forçados a reconhecer que todo o nosso esforço valeu a pena. A todos agradeço, a confiança que em mim depositaram.

Dos directores:

Presidente: Sr. Mário – Homem dedicado e abnegado pelo clube. Foi vítima de um brutal acidente de trabalho que o atirou para a cama de um hospital, mas que não lhe retirou a dedicação e a força de vontade em ajudar o grupo de trabalho. Espero manter para sempre a ideia que tenho de si.
Sr. António – O dedicado e sempre presente irmão do presidente, foi de uma entrega total. Bom amigo.
Outros directores – Ao João e à senhora que tão bem confeccionava as nossas bifanas no final do jogo (e ao seu marido também) o meu agradecimento. Lembrar-me das suas bifanas é sinónimo de crescer água na boca.
Eliana – A doce menina que tive o prazer de conhecer, foi directora, delegada a jogos, treinadora e massagista. Obrigado por tudo quanto nos destes. O sucesso neste campeonato muito se deve a ti também.

Dos treinadores:
Paulo Guilherme
– Grande mister. Um estudioso do futebol. Foi por causa dele que fui para o Cabanas. Num clube onde esteja exclusivamente como treinador, vai triunfar de certeza.
Gonçalo Malas – Bom amigo e um adjunto de peso.

Dos jogadores:

Cunha – Excelente jogador. Infelizmente foi muito curto o tempo em que trabalhamos juntos.
Quaresma – Um dos melhores jogadores com quem já trabalhei. Honestidade, trabalho e competência são o seu lema. Quando conseguir conciliar melhor as suas actividades laborais e estudantis, será jogador para jogar numa liga profissional.
Mikó – Que prazer imenso eu tive em conhecer este jogador. Enorme a sua capacidade técnica e a sua visão de jogo.
Fri – Um gigante em todos os aspectos. Grande jogador e grande goleador.
Diogo – Um grande jogador com uma soberba visão de jogo
Manú – Outro jogador que já conheço à quase uma década. Lesionou-se com gravidade no braço, mas o que mais afectado ficou foi a cabeça. Obrigado Kassama.
Nando – Um verdadeiro capitão e líder. Ele encarna o verdadeiro espírito de equipa.
Fruta – Um dos melhores alas com quem já trabalhei
Ivo – Jogador polivalente e de enorme capacidade técnica. Costuma-se dizer dos jogadores polivalentes que só lhes faltou jogar à baliza. Não é o caso do Ivo que até à baliza jogou.
Zé Guilherme – Central de elevada qualidade e de grande experiência. Já disputou vários campeonatos nacionais nas camadas jovens. Também ele um dos responsáveis pela minha ida para Cabanas
Júlio – O típico avançado que prefere quebrar do que torcer.
Séninho – Já havia sido meu jogador no Repeses e na Selecção Distrital. Grande jogador e centro-campista que este ano se sacrificou a jogar em locais que desconhece mas que desempenhou com a qualidade que se lhe reconhece.
Araújo – Excelente defesa esquerdo. Infelizmente questões de horários laborais, impediram-no de dar um melhor contributo à equipa.
Pernika – Começou lesionado e com poucas esperanças de jogar esta época. No entanto o seu querer e a força de vontade, permitiram que ele jogasse.
Pedro Ambrósio – Bom jogador e acima de tudo totalmente honesto. Tive o prazer de ter sido colega de trabalho do seu avô que recordo com eterna saudade e carinho. Tem tudo para triunfar no futebol.
Batista – Um gigante. A primeira barreira defensiva. Um líder e um bom amigo.
Ruben – A alegria em pessoa, aliada a uma qualidade de jogo inigualável.
Bagaço – Quase não se dá por ele em campo, mas a qualidade está lá.
Ferreirós - Um grande guarda-redes que disfarça a pouca altura com o sentido de posicionamento
Ramos – Outro grande guarda-redes que infelizmente se afastou muito cedo da equipa.
Júniores: Vinhal, Bicho, Alex (entre outros). – Grandes jogadores para quem antevejo um futuro brilhante.
A todos vós obrigado pelo muito que me deram.
1º Plano (da esquerda para a direita): Ivo, João Carlos Vale (massagista), Seninho, Manú "Kassama", Ferreirós, Mikó, ???, ???
De pé: Nando (cap), Fri, Diogo, Bagaço, Batista, Ruben; Pernika, Fruta, Quaresma, Zé Guilherme, Bicho e Gonçalo Malas (Treinador Adjunto)

Mais uma época que terminou e eu colaborei com três clubes (dois oficialmente e um de forma esporádica). Conheci novos atletas, treinadores e dirigentes. Com eles vivi os bons e os maus momentos de uma época. De seguida, falarei deles e da época de forma reduzida. A ordem em que os clubes e as pessoas aparecem é efectuada de forma completamente aleatória.



B A L S A N O V A

(Futsal – Campeonato Nacional de Futsal – 3ª Divisão)





Época muito complicada a que se viveu no Balsa Nova. Inicio tardio da pré-época (cerca de dez dias antes do primeiro jogo oficial). Incertezas quanto a atletas. Atletas com pouca e até nenhuma experiência em futsal, nomeadamente no futsal ao nível dos campeonatos nacionais. Como ridículo posso citar o 1º jogo para o campeonato que foi (des)orientado por mim. Descemos, é verdade. Mas conseguir uma vitória e um empate no campeonato foi pouco menos que um milagre. Uma vitória por 8-4, frente ao Alhadense e um empate a 5 golos frente ao Futsal Cidade de Lourosa (equipa do ex-boavisteiro Martelinho), com o golo do empate a ser consentido a 4 décimos de segundo do fim.





Dos directores.


Presidente: Sr. Carlos Cunha – O Sr. Cunha é um homem que há muito tempo conheço e que sempre pautou a sua vida pelo trabalho e pela honestidade;
Cláudio Cunha – Bom amigo de longa data, este ano por motivos alheios à sua vontade, esteve um pouco ausente;
Sr. Alberto – De todos os dirigentes é aquele que conheço há mais anos e a quem me ligam fortes laços de amizade. Grande dirigente no passado, voltou este ano às lides directivas, provando que quem sabe nunca esquece.
Lemos – Tendo-o conhecido apenas este ano, fiquei com a sensação que noutras circunstâncias e com outras condições teremos condições para fazer mais e melhor. A ele se deve muito do que se passou na época.


Dos Treinadores


Mister Emílio Silva – Que me desculpem todos os outros treinadores com quem já trabalhei e onde se inclui o actual seleccionador do Catar, mas o Emílio foi simplesmente o melhor e a uma enorme distância de todos os outros. Da minha parte lamento a escassez de recursos materiais e físicos que me impediram de lhe dar o apoio de que tantas vezes necessitou. Dificilmente voltarei a trabalhar com ele (o que lamento), mas estou certo que dentro de muito pouco tempo, o verei a orientar equipas de campeonatos superiores à 3ª divisão nacional. Muitas vezes foi o único que acreditou no valor da equipa e naquilo que ela podia fazer. Foi um autêntico D. Quixote ao lutar contra gigantes na defesa da sua Dulcinea (leia-se equipa). Sempre pronto para apoiar os seus atletas/homens nos seus momentos de dificuldade. Mais do que um treinador foi um professor e um amigo.


Mister João Ramos – Excelente treinador de guarda-redes e cúmplice do Emílio. Amigo de todos os jogadores sem excepção, inovava a cada treino que ministrava, evitando assim a monotonia e rotina nos treinos. Fiel “escudeiro” do mister Emílio, apoiando-o em todas as decisões. Se o mister Emílio foi um autêntico D. Quixote, o João Ramos foi o Sancho Pança. Atenção, isto não é nenhuma piada ao facto de ele ser (sermos) elegantemente bem nutridos.


Dos jogadores


Alex – Guarda-redes com grande capacidade para evoluir, assim queira.
Gafanha – Forte e possante, um campeão… nas minis.
António José (Hulk) – Uma força da natureza e um grande amigo. Foi talvez dos jogadores que mais vi evoluir esta época.
Bruno – O bidon militar
Pinheiro – O “velho” capitão, obteve nesta época a sua maior conquista. Foi pai. Bom jogador, grande líder e um bom amigo. Respira futsal por todos os poros. Sempre pronto para a brincadeira e para pregar partidas. Espero que continue a jogar para o bem do futsal no distrito de Viseu.
Açoreano – Irreverente e habilidoso, muitas vezes foi preciso recorrer a legendas para o entender.
Christopher – Grande guarda-redes e com uma margem de progressão enormíssima. Bom até a jogar com os pés.
Flávio – Um gigante. Após algum tempo de paragem voltou a jogar ao nível que tinha.
Hélder – A experiência ao serviço do grupo. Um jogador de peso e especialista em… azias.
João Pedro – O tripeiro. A ele o meu eterno agradecimento enquanto beirão, pelo seu empenho na defesa das cores rubro-ouro do Balsa Nova.
Pina – Pouco tempo ao serviço. Motivos de ordem pessoal afastaram-no do nosso convívio.
Marco Ferreira – O futuro engenheiro civil foi sem dúvida uma mais valia para a equipa.
Marco Silva – O nosso marroquino, mais parecia um vendedor de carpetes. Muitas vezes parecia dormir durante os treinos e os jogos. Mas que se pode esperar de alguém que estuda e trabalha e ainda se desloca a mais de 100Km para defender as nossas cores? Para ele igualmente o meu eterno agradecimento. Bem hajas, Marrocos.
Aparício – Tal como Pina, o pouco tempo em que jogou na Balsa Nova, não me permitem expressar uma opinião mais segura.
Rafael Outeiro – O nosso Rafa ou Rafinha. O “brasileiro” do plantel. O médico dentista foi muitas vezes uma dor de cabeça para os adversários.
Renato – O jovem da zona norte do distrito que aproveitou a estadia na cidade de Viriato (onde é aluno universitário) para por nós jogar
Ferreira - Um ex-árbitro e um poço de força. Nesta época além de jogador, desempenhou também as funções de “empresário”. Um autêntico “Coyote”.
Ricardo Jorge – Outro dos guardiões. A experiencia ao serviço do colectivo.
Ferreirinha – Não fossem as malditas e arreliadoras lesões que o atormentaram e que eu não tive capacidade de debelar, teria efectuado uma excelente época.
Miguel – Pouco tempo ao serviço do Balsa Nova. Esperava bem mais, fruto da época anterior.
Robson – O genuíno brasileiro. Muita experiência e muito querer. Foi traído pela “ansiedade”.




Uma palavra final aos parcos adeptos que foram na maioria dos casos as esposas e as companheiras dos atletas. A todas vós em especial o meu eterno agradecimento. Como é óbvio, não podia esquecer os funcionários do pavilhão, os senhores António e Grilo, pela sua constante boa vontade em me aturar.

1º plano (da esquerda para a direita): Ferreira, Pinheiro, Hulk, João Pedro, Flávio e Hélder.

De pé: Sr. Alberto (director), João Ramos (Treinador Adjunto), Emílio Silva (Treinador), João Carlos Vale (massagista), Ricardo Jorge, Marco Ferreira, Rafa e Lemos (Director)