Wednesday, November 02, 2011

Boa noite! tive uma entorse a 3 semanas em um jogo de futebol :(, e na primeira semana , não guardei o repouso, hoje ainda sinto algumas dores e ainda tenho um certo inchaço, gostaria de saber o que devo fazer pra melhorar? tenho feito gelo e tomado anti n- inflamatorio. Com os melhores comprimentos. Vinicius Souza

O melhor que eu lhe posso aconselhar é falar com um ortopedista para que ele possa verificar a extensão da sua lesão.

Friday, October 21, 2011

Eu apoio o Dr. Carlos Marta à presidência da FPF

Sei que este blog é neutral, mas não me sentiria bem com a minha própria consciência se não manifestasse publicamente o meu apoio à candidatura do Dr. Carlos Marta à presidência da FPF.
Conheço-o e convivo pessoalmente com ele há mais de 3 décadas. Tenho por ele amizade e respeito, mas sobretudo uma enormíssima consideração por tudo aquilo que ele fez ao longo da sua vida. Foi enorme enquanto jogador, desempenhou com notável mérito os cargos que ocupou em diversos organismos. Foi deputado, pensando e intervindo pelas suas próprias ideias e ideais.
Recordo uma passagem quando eu, ainda jovem, era locutor da Emissora das Beiras (hoje Rádio Tondela) e ele jogador do Marítimo na 1ª Divisão Nacional. Quando lhe pedi que me indicasse um cantor/grupo da sua preferência para se ouvir durante o programa, ele rapidamente sugeriu o nome de Stevie Wonder. De imediato e em directo eu questionei-o sobre o porquê da escolha. A resposta foi pronta e esclarecedora. Disse-me então: “Mais do que a sua música é o seu exemplo. Um indivíduo de cor e cego, a residir num País onde a segregação racial era enorme, fez das suas fraquezas, forças e hoje é o músico que é”.
Esta resposta, fez-me antever já naquela altura que aquele jogador era muito mais do que um jogador. Era um homem com visão de futuro e iria lutar com todas as suas forças para vencer na vida.Acredito na sua vitória. Acredito que terá o mesmo sucesso que teve nos inúmeros organismos a que presidiu, incluindo o município de Tondela. Tondela perderá um excelente autarca, mas o futebol em Portugal irá ganhar aquele que vai ser sem sombra de dúvidas, o melhor presidente da FPF de todos os tempos.

Wednesday, October 19, 2011

Pergunta de leitor.
Boa tarde. Fiquei sem perceber o que é uma ligadura elástica. Normalmente quando sofro uma entorse ligo o pé com uma ligadura dita tradicional, em pano. Estas ligaduras que uso são em pano mas sempre pensei que estas ligaduras fossem aquelas a que chamam de elásticas. Pode por favor esclarecer-me esta dúvida? Obrigado. Duarte Costa

A ligadura elástica, como o próprio nome indica, tem elasticidade. As ligaduras de pano não o têm.
Um simples teste que se pode fazer é esticar a ligadura. Se ela mantiver a forma não é elástica. Se ela "esticar" é porque têm alguma elasticidade.
Quando for a uma farmácia ou parafarmácia, peça ao funcionário que lhe forneça uma ligadura elástica. Já agora para os pés é aconselhável a ligadura de 10cm.
João Vale

Tuesday, September 27, 2011

Boa noite, tenho estado a ler os posts sobre entorse tibio-tarsica, mas estou um pouco baralhada... o meu namorado fez uma entorse a jogar futebol mas achou que ia passar... pos gelo, tomou anti-inflamatorio,mas o facto é que quase 2 meses depois ainda não consegue jogar... foi ao hospital disseram k não tinha nada partido e mandaram para a medica de familia... ela mandou fazer uma ecografia e diz:marcado espessamento do ligamento lateral interno e volumosa coleção semi-liquida que envolve o tendao tibial posterior em relação cpm anterior entorse (tenossinovite) O que lhe parece??? tentou marcar consulta e tratamento de fisioterapia mas só para daqui a 15 dias... o homem está desesperado :( o que pode fazer entretanto? o farmaceutico disse para ele usar pé elástico... será que deve dormir com ele tb??? Obrigada
Por Belmira Ribeiro em ENTORSES TIBIO-TÁRSICOS em 26-09-2011

À questão colocada pela leitora Belmira Ribeiro, apenas posso aconselhar o recurso a um ortopedista, uma vez que pelos dados que me apresenta parece-me que ainda há um derrame não drenado. A fisioterapia poderá ser útil, mas nestes casos deverá sempre recorrer a um especialista.
Caso sinta necessidade de esclarecer outros pormenores, pode adicionar-me no msn: jcmvale@hotmail.com.

Tuesday, August 30, 2011

O preço da honestidade ou a verdade da mentira no mundo do futebol.


Estou ligado ao mundo do desporto, há mais de três décadas. Primeiro, como
atleta, mais tarde como colaborador em várias agremiações e há cerca de
uma década e meia como massagista desportivo.
Como massagista não me cingi exclusivamente no futebol uma vez que já
fui massagista de equipas de rugby, futsal, andebol e até de basquete.
De igual modo, não dediquei os meus parcos conhecimentos apenas aos
seniores masculinos, uma vez que já trabalhei com todos os escalões de
formação e com atletas de ambos os sexos.
Sempre me foi dito que o futebol é um mundo à parte, no entanto foi no
berço que aprendi que a palavra de um homem vale mais do que uma
assinatura e que um simples aperto de mão vale tanto como um qualquer
contrato escrito.
Em todas estas agremiações onde colaborei granjeei amizades com
atletas, dirigentes e treinadores, sem nunca ter de abdicar dos meus
princípios.
Nessas mesmas colectividades estive de corpo e alma, sendo ou não
remunerado.
Sei que a nível distrital, o departamento médico é o parente pobre do
nosso futebol. Pode-se investir mundos e fundos em atletas e técnicos e
deixa-se muitas vezes desfalcada uma área que é de vital importância
para o sucesso/insucesso de uma equipa.
Como dizia o meu antigo professor, Dr. Joseph Wilson, “não é à custa de
um bom massagista que uma equipa ganha, mas muitas vezes é por causa de
um mau massagista (ou falta dele) que uma equipa perde”.
É esta honestidade que me tem causados alguns amargos de boca ao longo
destes tempos.
Fui o melhor aluno do meu curso como posso comprovar pelo resultado do
mesmo que publico neste artigo, mas isso de nada me valeu.
Devido à minha maneira de ser, não andei, a divulgar os meus méritos
dento de certos meios. Se hoje e aqui publico cópia que prova que fui o
melhor do curso é porque outros que comigo o tiraram se vangloriam do
mesmo, dando a entender que a minha afirmação é falsa e que minto
quando o afirmo.
Mas o facto de ter sido o melhor do curso e “ter deixado” a 2ª
classificada a quase dois valores de distância, nada significam.
Neste defeso fui abordado/sondado por equipas da distrital e até do
Nacional. Quero desde já agradecer a amabilidade dessas abordagens e
como não podia deixar de ser às pessoas que indicaram o meu nome. Nesse
particular, não posso esquecer o nome de um amigo de longa data que é o
Sr. Nuno Santos, treinador com quem trabalhei em 3 clubes e onde
consegui-mos dois títulos distritais e três subidas de divisão. A ele o
meu eterno agradecimento.
Mas essas abordagens/sondagens não tiveram sucesso por situações
diversas sendo que algumas são mais do que caricatas, no mínimo
ridículas.
Por uma questão de ética (de novo é o berço a falar) e porque não
poderei provar a veracidade dos factos que vou divulgar não irei
mencionar os nomes dos intervenientes.
Situação 1 – Sou convidado pelo clube A, com a condição de que não
receber nada pelo meu trabalho, uma vez que o clube não iria pagar a
ninguém. Recusei. Mais tarde venho a ter conhecimento por intermédio de
um dos seus atletas que ele mesmo iria ser remunerado e quais os
valores que iria auferir. Alguém me mentiu neste caso.
Situação 2 – O clube B, embora interessado nos meus préstimos, só tinha
disponível uma verba irrisória para o Departamento Médico, que
dificilmente chegaria para custear o combustível que eu iria gastar em
deslocações. Optou por colocar um habilidoso (as palavras são de um
dirigente desse clube) a fazer o papel de massagista.
Situação 3 – Clube C. O meu nome era um dos propostos e aquele que
segundo me confidenciou o treinador era o que mais lhe agradava e um
dos que mais consenso reunia. Porém o convite nem me chegou a ser
feito, uma vez que o meu nome foi vetado pelo simples facto de eu já
ter colocado dois clubes em Tribunal para receber o que era meu por
direito. Estranha solidariedade entre as colectividades ou algo mais?
Situação 4 – Clube D. Reunião com um dirigente do clube onde expus as
minhas ideias, apresentei uma proposta para a remuneração e propus a
celebração de um contrato escrito de prestação de serviços. Pediram-me
para aguardar dois ou três dias para análise da proposta. Passada mais
do dobro do tempo, venho a saber por terceiros que já outro colega se
encontrava a desempenhar as suas funções e que o meu nome fora uma vez
mais vetado, apenas porque propus a celebração de um contrato por
escrito e com isto estava a desconfiar da colectividade. Na mesma linha
de pensamento sou livre de pensar que ao recusarem um compromisso
escrito é porque já estão a pensar em não o cumprir.
Segundo decorre da lei, os contratos de prestação de serviços, não têm
de ser reduzidos a escrito, no entanto esta é mais uma segurança para
AMBAS AS PARTES e não sou para o prestador de serviços.
Sei e conheço bem que no “planeta do futebol” é a mentira que reina,
quando treinadores e massagistas assinam documentos afirmando nada
receberem da colectividade, quando alguns deles recebem bem mais do que
o ordenado mínimo nacional.
Por causa do último caso que ainda corre nos corredores dos tribunais,
já gastei mais de meio milhar de euros em custas judiciais e ainda não
é mais pois quem me defende ainda não apresentou os seus honorários.
O mundo do futebol não pode ser um mundo do vale tudo. Promessas de
verbas que depois não são liquidadas, falsas declarações entregues na
Associação de Futebol de Viseu (refiro-me aqueles que afirmam nada
receber quando na realidade recebem) e a tradição de que é normal os
clubes ficarem a dever aos seus atletas.
Chamem-lhe ajudas de custo, abonos, subsídios, remunerações, ordenados,
vencimentos ou um outro qualquer nome, uma coisa é certa. Neste mundo
amador, são muitos raros os casos em que o são na verdadeira ascensão
da palavra.
Só tem medo de compromissos quem pensa não os cumprir. E por mim falo.
Já recusei certos compromissos, pois tinha a certeza de que não estaria
à altura dos mesmos. Fui honesto com quem me endereçou o convite, mas
sobretudo fui honesto comigo mesmo.
No meio de todo este impasse, recusei outros convites na ilusão de um
novo desafio.
No passado, após ter dado a minha palavra a clubes, surgiram-me
convites bem mais
agradáveis que amavelmente declinei, pois não iria voltar com a palavra
atrás.
Sei que sou uma simples gotinha de água neste oceano imenso que é o
mundo do futebol e que em cada convite por mim recusado haverá outros
que aceitem esse mesmo convite, no entanto se há coisa da qual não
abdico é da minha integridade moral. Chamem-lhe orgulho se quiserem,
mas mesmo sendo essa tal gotinha de água, como diria Gandhi “sem essa
gota de água, o oceano não seria o mesmo”

Thursday, July 28, 2011

"Consulta on-line"
boa noite joao á alguns anos tive um acidente de moto e o meu tornezelo esquerdo ficou todo negro e inxado fui ao hospital tirei radiografia e nada partido mandaram-me para casa . passados varios anos comecei a praticar atletismo e de vez em quanto quando abuso nos treinos fica a doer-me e dá estalos ao rodar .os estalos ficam durante bastante tempo o devo fazer ?

Pelos dados que me dá, parece-me que já existam nódolos fibroticos no seu tornozelo. Estou em crer que uma ecografia poderá confirmar (ou não) a sua existência. Caso haja nódolos fibróticos eles poderão ser delebados.

Wednesday, July 20, 2011

Pergunta colocada por um leitor.

olá, eu pratico futebol, mas antes disso tive um arrancamento do osso na parte da virilha, tendo assim resultado numa solidificaçao do mesmo, na forma de cone, retirando a minha flexibilidade na perna esquerda. Nesse momento nao fui ao medico porque pensava que passava de um dia para outro, mas afinal nao. agora sempre que caio de uma forma, acabo por me lesionar facilmente e doi muito nessa parte. Os massagistas dizem que é a virilha mas nao é. eu fiz a tac e tinha o osso em forma de cone. que posso fazer?
Por Tomás em ENTORSES TIBIO-TÁRSICOS em 19-07-2011

Antes de mais, obrigado pela sua colaboração.
No caso que me apresentou o melhor conselho que lhe posso dar, é recorrer a um ortopedista, uma vez que pelo mencionado a sua lesão ultrapassa a competência de um simples massagista como eu.

Thursday, May 19, 2011

FORMAÇÃO EM PRIMEIROS SOCORROS

Nas diversas formações que dou sobre os princípios básicos dos primeiros socorros, cito o caso de países como a Alemanha, onde um curso básico de primeiros socorros é obrigatório, para a obtenção da carta de condução.
Portugal que detém tristemente, um dos maior índice de sinistralidade automóvel, não se mostra minimamente preocupado com o ensino do socorrismo. Eu, faço parte de uma geração que teve a sorte de ter no meu 10º ou 11º ano, a disciplina de Noções Básicas de Saúde e de Socorrismo.
Esse ensino, aumentou em mim a paixão pela área da saúde, em especial pela dita emergência médica. Ao longo de mais de 3 décadas, intervi em milhares de socorros. Uns mais simples, outros mais complicados.
Tenho no meu “curriculum” muito perto de trinta reanimações cardio-pulmonares ou cardio-respiratórias como antigamente se dizia. Umas infelizmente sem sucesso, por motivos vários, outras felizmente, com a minha satisfação de além de ter feito tudo o que estava ao meu alcance, contribuí para que a reanimação tivesse sucesso.
Com sucesso, não posso deixar de frisar (e peço desculpa pela minha falta de modéstia) a última que efectuei. A vítima era “simplesmente” a minha mãe. Hoje (quase um mês depois) embora ainda se queixe de três costelas fracturadas e ainda um pouco debilitada, está felizmente viva. A conjugação de vários factores, onde a sorte também foi um deles, permitiu este desfecho. Porém, caso a pessoa que a socorresse não tivesse, pelo menos, os meus parcos conhecimentos, o desfecho tinha sido muito trágico.


Ciente desta problemática e da falta de formação nesta área, tenho ministrado variadíssimos cursos de primeiros socorros. Noto, um crescendo interesse nas colectividades em ter nos seus quadros pessoas com conhecimentos na área de socorrismo. Um socorro eficaz nos primeiros instantes, pode ser a diferença entre a vida e a morte de alguém.
Muitas vezes, só o facto de se saber o que não se deve fazer é fundamental para o não agravar de situações.
Tenho recebido e aceite convites de várias colectividades que com um pequeno investimento financeiro, dotam alguns dos seus colaboradores de conhecimentos básicos de primeiros socorros. Digo investimento financeiro e não despesa, uma vez que se a intervenção destes “socorristas”, evitar uma evacuação hospitalar da vítima, logo a despesa/investimento inicial começa a ser amortizada.
As acções de formação que promovo, são adequadas ao tipo de actividade que a colectividade pratica.
A acção de formação sobre primeiros socorros que promovo, aborda fundamentalmente os seguintes temas:
A prevenção dos acidentes;
O alerta (formas e normas);
O primeiro socorro;
Socorros prioritários:
Asfixia;
Choque;
Hemorragias;
Envenenamentos;
RCP – Reanimação Cardio-Pulmonar;
Socorros secundários:
Fracturas;
Feridas;
Queimaduras;
Levantamentos e transportes;
Malas de primeiros socorros;
Etc…
No caso de clubes desportivos, costumo também abordar temas relacionado com a traumatologia desportiva, alimentação, doping, etc.
Estou disponível para ajudar, mas para isso também preciso que haja interessados.




João Carlos Matos Vale
Massagista e socorrista (membro do Clube de Reanimação Cardio-Respiratória)

Tuesday, April 26, 2011

Pergunta de leitora

queria saber onde comprar umas ligaduras e de que tipo pois já tive algumas entorses e como as meias elásticas são caras e nao tem o mesmo efeito das ligaduras prefiro optar por comprar ligaduras para prevenir as entorses
Por maria em ENTORSES TIBIO-TÁRSICOS em 21-04-2011
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onde devo comprar as ligaduras e como devem ser?
Por maria em ENTORSES TIBIO-TÁRSICOS em 21-04-2011

Caso entenda adicione o meu endereço de msn, para assim podermos falar directamente.
jcmvale@hotmail.com ou então envie-me uma mensagem.

Wednesday, March 23, 2011

A importância dos Departamentos Médicos

Ao ver a realidade do nosso desporto dito amador, é confrangedora a falta de elementos pertencentes ao chamado Departamento Médico. No futebol, desporto que certamente abarca a maioria dos praticantes, o cenário é de uma pobreza franciscana. Se há clubes com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e massagistas, outros há sem ninguém com os mínimos conhecimentos nesta área.
Se omitir-mos o escalão sénior o panorama piora exponencialmente.
O Departamento Médico sempre foi o parente pobre do desporto e infelizmente assim continua em pleno século XXI. É certo que não são muitos os quadros com competência nesta área, mas não é menos verdade que ainda são alguns que não encontram um lugar ao sol. Outros, ao analisarem as ofertas, vêm-se comparados monetariamente a simples tarefeiros das instituições.
O Departamento Médico ideal, deverá ter nos seus quadros entre outros médicos de clínica geral, ortopedistas, fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas/dietistas, psicólogos, massagistas, etc.
Em termos de equipamento de apoio clínico, deverá ter (entre outro material), laser, ultrasons, correntes galvânicas, parafina, parafango, hidrocolector, infravermelhos, electrocardiografo, desfibrilhador, etc.
Claro que tudo isto custa imenso dinheiro e os clubes não vivem em desafogo financeiro que lhes permita ter uma equipa humana assim tão bem constituída e toda esta parafernália de equipamento.

Mas também de que serve todo este equipamento se não se possui quem saiba com ele trabalhar?
O que se gasta no Departamento Médico, não pode, nem deve, ser encarado como despesa, mas sim sempre como um investimento.
No que concerne às condições humanas do Departamento Médico, se houver alguém ligado à equipa técnica com conhecimentos básicos na área da saúde (por exemplo alguém possuidor de conhecimentos na área dos primeiros socorros), pode evitar o aparecimento de muitas lesões e minorar os seus efeitos em caso de ocorrência das mesmas.
E todos os agentes desportivos (incluindo treinadores e dirigentes) podem ser socorristas e evitar lesões. Ensinar a um jovem como ligar os pés, como apertar o calçado, incentivar e obrigar ao uso dos equipamentos de protecção individual (por exemplo caneleiras) e ao uso de chinelos no banho, pode evitar o aparecimento de lesões e é tão simples de colocar em prática.
Sempre me disponibilizei para partilhar os meus conhecimentos na área dos primeiros socorros e na área do massagismo desportivo. Como formador nesta área, noto que nas formações que tenho dado, há imenso interesse e receptividade da parte dos formandos. Como seria óptimo que em cada jogo houvesse pelo menos um elemento com conhecimentos nesta área no banco.
Em relação aos equipamentos e aos consumíveis, estes devem ser proporcionais às competências dos elementos do Departamento Médico. Que me interessa possuir na minha mala de 1ºs socorros, artigos que eu não saiba e/ou não possa utilizar?
Já é tempo, em pleno século XXI, dos agentes desportivos verem o Departamento Médico como uma necessidade e não como algo luxuoso e supérfluo.
Felizmente ainda há quem lhe dê valor, principalmente aos atletas que a nós recorrem.
Dou como exemplo o meu próprio caso que, pese embora já tenha passado por dezena e meia de clubes, os atletas continuam a recorrer a mim (mesmo como adversários), fruto da minha disponibilidade, mas também devido à carência de quem nas suas colectividades os oriente e apoie nessa área.
É tempo de se acreditar e apoiar os departamentos médicos nos clubes. Se olhar-mos exclusivamente para a parte financeira como despesa, jamais sairemos das trevas pré-históricas.
Fiz em tempos um pequeno estudo onde cheguei à conclusão que numa equipa sénior, o investimento em material para o Departamento Médico (partindo do zero absoluto), seria em média de 20,00€ por atleta por mês. Considerando o valor a pagar (franquia) de cada vez que se faz uma participação ao seguro (50,00€), verifica-se que se houver um Departamento Médico que evite algumas participações ao seguro (e evitam mesmo), este investimento já está a ser amortizado.
Recordo um clube por onde passei, onde no ano anterior à minha entrada tinha havido 14 participações ao seguro (onde além da franquia, devemos somar as despesas com as deslocações de e para as clínicas convencionadas). No ano em que eu colaborei com esse clube houve apenas uma participação, fruto de um traumatismo violento que um atleta sofreu que obrigou à sua evacuação hospitalar.

Monday, March 21, 2011

Pergunta de leitor

Boa Tarde Há cerca de um mês a jogar á bola estiquei o musculo da coxa da perna direita .Gelo , e depois Voltaren-Gel e Ananase durante três dias , dor passou e voltar ao futebol .Demorou 5 minutos .Parar duas semanas , numa delas com a ajuda de um fisioterapeuta , Quinze dias depois e sem dores joguei a segunda parte sem problemas .Agora neste sabado que passou uma primeira parte bem mas no começo da segunda parte volto a esticar e volta a dor .Nestes ultimos dias mais gelo e agora o que poderei fazer a seguir ? Obrigado
Cali

Aconselho-o a recorrer de novo ao fisioterapeuta com quem já trabalhou, uma vez que só o contacto directo com o paciente nos permite uma avaliação mais profunda. No entanto, caso possa fazer uma ecografia, poderá dar-nos uma pista para essas "recaídas".