Sempre que é superiormente autorizado pela equipa de arbitragem, o massagista deve inteirar-se das queixas do atleta, para posteriormente, lhe poder ministrar os mais eficazes primeiros socorros.
O atleta “lesionado”, só deve ser socorrido, por quem estiver habilitado para o efeito, não devendo ser retirado do recinto de jogo, sem a prévia autorização dos elementos do Departamento Médico e, sempre sob as suas instruções. Muitas vezes é mais traumatizante um primeiro socorro, do que a lesão em si mesma. Os elementos do Departamento Médico são os responsáveis máximos pelas condições de saúde dos atletas. E a este campo, devem-se limitar estes elementos, não emitindo opiniões, conselhos, nem manifestando quaisquer afirmações de júbilo ou repúdio para com os outros agentes desportivos. Na mesma linha de pensamento, estão os outros agentes desportivos em relação aos elementos do Departamento Médico, excepção feita naturalmente, aqueles com formação na área da saúde.
Poder-se-á argumentar que, “muitas vezes”, os atletas simulam lesões, para “queimar tempo”, muitas vezes com a conivência dos elementos do Departamento Médico. Será verdade. Como é verdade que a verdade desportiva, não é só vilipendiada quando um atleta simula uma falta ou agressão, mas também quando o atleta e os elementos do Departamento Médico colaboram “nesta mentira”.
Quando a presença do massagista (ou outro elemento do Departamento Médico) é recusada dentro de campo, quem assume a responsabilidade pelo não tratamento e evacuação do atleta lesionado? Creio que não haja necessidade de acontecer mais uma “desgraça” para que as pessoas aprendam. No caso do futebol, o senhor árbitro é o único detentor do tempo de jogo. Uma intervenção de trinta segundos, não poderá ser “compensada” com um minuto de tempo extra? A função do massagista (ou outro elemento do Departamento Médico), não pode nem deve ficar confinado, ao simples transporte do atleta para fora do recinto de jogo. Se assim for (fosse), seria mais correcto a existência de maqueiros em detrimento do massagista.
Material em campo
Cada um é que decide, qual o material com que entra em campo. Alguns limitam-se a entrar com uma simples garrafa de água, gelo e uma toalha. Outros, entram com uma parafernália de material, que por vezes seria mais correcto o uso de um veículo automóvel, só para o transporte desse material. Impossível é dizer quem é que está certo. Talvez nenhum... talvez todos. O material a entrar em campo, deve ser aquele que quem o usar, achar por bem. Não querendo usar o “meu sistema” como exemplo, poderei no entanto dizer que uso duas malas, mais o gelo. Uma pequena mala de campo (de uso permanente) e uma outra (maior) de reserva. Na mala de campo, tenho pequenos frascos com solutos para a limpeza e desinfecção de pequenos ferimentos, ligaduras, gaze esterilizada e cloreto de etílio (spray de frio). Na outra tenho material de contenção e penso, material de sutura, fármacos diversos e algum material em stock para a mala de campo. Talvez (de certeza) não é o sistema ideal. Foi sim, o sistema que adoptei e ao qual melhor me adapto.
Evacuação hospitalar
Por vezes, o inevitável acontece. Os meios humanos e materiais, presentes em campo, são incapazes de socorrer devidamente o atleta e/ou entendem que este deve recorrer ao hospital para a continuação/conclusão dos tratamentos. Nestes casos é chamada a ambulância. Muitas vezes ligando o 112, por facilidade, por desconhecimento do número dos bombeiros mais próximos ou mesmo por razões económicas. O 112, pese embora o profissionalismo e competência dos seus elementos, não é, na maioria dos casos, o meio mais prático, nem o meio mais rápido. Todas as colectividades, deveriam ter afixado nos locais de jogo, o número de telefone dos bombeiros mais próximos. Depois o problema que se coloca, é o da acessibilidade da auto-maca ao recinto de jogo. Ou porque não se consegue chegar perto por acidentes físicos ou geográficos ou, porque a falta de civismo de alguns adeptos ao estacionarem as suas viaturas, impedem a normal circulação e a celeridade das equipas de socorro.
Já é tempo, de quem de direito (colectividades, autarquias, etc...) darem “um murro na mesa” impedindo o aparecimento destas situações e minorando os problemas existentes.
É possível fazer mais e melhor.
O atleta “lesionado”, só deve ser socorrido, por quem estiver habilitado para o efeito, não devendo ser retirado do recinto de jogo, sem a prévia autorização dos elementos do Departamento Médico e, sempre sob as suas instruções. Muitas vezes é mais traumatizante um primeiro socorro, do que a lesão em si mesma. Os elementos do Departamento Médico são os responsáveis máximos pelas condições de saúde dos atletas. E a este campo, devem-se limitar estes elementos, não emitindo opiniões, conselhos, nem manifestando quaisquer afirmações de júbilo ou repúdio para com os outros agentes desportivos. Na mesma linha de pensamento, estão os outros agentes desportivos em relação aos elementos do Departamento Médico, excepção feita naturalmente, aqueles com formação na área da saúde.
Poder-se-á argumentar que, “muitas vezes”, os atletas simulam lesões, para “queimar tempo”, muitas vezes com a conivência dos elementos do Departamento Médico. Será verdade. Como é verdade que a verdade desportiva, não é só vilipendiada quando um atleta simula uma falta ou agressão, mas também quando o atleta e os elementos do Departamento Médico colaboram “nesta mentira”.
Quando a presença do massagista (ou outro elemento do Departamento Médico) é recusada dentro de campo, quem assume a responsabilidade pelo não tratamento e evacuação do atleta lesionado? Creio que não haja necessidade de acontecer mais uma “desgraça” para que as pessoas aprendam. No caso do futebol, o senhor árbitro é o único detentor do tempo de jogo. Uma intervenção de trinta segundos, não poderá ser “compensada” com um minuto de tempo extra? A função do massagista (ou outro elemento do Departamento Médico), não pode nem deve ficar confinado, ao simples transporte do atleta para fora do recinto de jogo. Se assim for (fosse), seria mais correcto a existência de maqueiros em detrimento do massagista.
Material em campo
Cada um é que decide, qual o material com que entra em campo. Alguns limitam-se a entrar com uma simples garrafa de água, gelo e uma toalha. Outros, entram com uma parafernália de material, que por vezes seria mais correcto o uso de um veículo automóvel, só para o transporte desse material. Impossível é dizer quem é que está certo. Talvez nenhum... talvez todos. O material a entrar em campo, deve ser aquele que quem o usar, achar por bem. Não querendo usar o “meu sistema” como exemplo, poderei no entanto dizer que uso duas malas, mais o gelo. Uma pequena mala de campo (de uso permanente) e uma outra (maior) de reserva. Na mala de campo, tenho pequenos frascos com solutos para a limpeza e desinfecção de pequenos ferimentos, ligaduras, gaze esterilizada e cloreto de etílio (spray de frio). Na outra tenho material de contenção e penso, material de sutura, fármacos diversos e algum material em stock para a mala de campo. Talvez (de certeza) não é o sistema ideal. Foi sim, o sistema que adoptei e ao qual melhor me adapto.
Evacuação hospitalar
Por vezes, o inevitável acontece. Os meios humanos e materiais, presentes em campo, são incapazes de socorrer devidamente o atleta e/ou entendem que este deve recorrer ao hospital para a continuação/conclusão dos tratamentos. Nestes casos é chamada a ambulância. Muitas vezes ligando o 112, por facilidade, por desconhecimento do número dos bombeiros mais próximos ou mesmo por razões económicas. O 112, pese embora o profissionalismo e competência dos seus elementos, não é, na maioria dos casos, o meio mais prático, nem o meio mais rápido. Todas as colectividades, deveriam ter afixado nos locais de jogo, o número de telefone dos bombeiros mais próximos. Depois o problema que se coloca, é o da acessibilidade da auto-maca ao recinto de jogo. Ou porque não se consegue chegar perto por acidentes físicos ou geográficos ou, porque a falta de civismo de alguns adeptos ao estacionarem as suas viaturas, impedem a normal circulação e a celeridade das equipas de socorro.
Já é tempo, de quem de direito (colectividades, autarquias, etc...) darem “um murro na mesa” impedindo o aparecimento destas situações e minorando os problemas existentes.
É possível fazer mais e melhor.
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