Crioterapia s. f. (fr. cryothérapie; ing. cryotherapy). Emprego terapêutico das baixas temperaturas, sob a forma de duches ou de banhos frios, de aplicações locais de gelo, de neve carbónica ou de cloreto de etilo.
Todos nós já vimos em jogos de futebol a aplicação de cloreto de etilo, nas regiões lesionadas. O seu eficaz efeito, faz com que muitas vezes se chame a este tipo de sprays de mágico.
A crioterapia é uma das principais técnicas utilizadas na traumatologia desportiva, sendo também entre todas, a mais económica e a de mais fácil acesso.
Como todas as terapias aplicadas na medicina desportiva, também a crioterapia tem indicações e contra-indicações.
Os efeitos fisiológicos associados ao uso da crioterapia são:
a) Anastesia;
b) Redução da dor (efeito de analgesia);
c) Redução do espasmo muscular;
d) Estimulo do relaxamento;
e) Facilita a mobilização precoce;
f) Melhora a amplitude de movimento;
g) Estimula a rigidez articular;
h) Redução do metabolismo;
i) Redução da inflamação;
j) Redução da circulação;
k) Redução do edema; e,
l) Quebra do ciclo dor-espasmo-dor.
Como contra-indicações podemos apontar entre outras as seguintes situações:
a) Queimaduras;
b) Gangrena;
c) Resfriados, etc.
Técnicas de tratamento
Bolsas frias
Este tipo de bolsas podem ser compradas por um preço bastante baixo e são reutilizáveis. Normalmente são fabricadas com um fel de sílica e existem diversos tamanhos e formas. A temperatura de armazenamento deverá ser de aproximadamente de -5ºC e ser colocada no frigorífico pelo menos duas horas antes. Por uma questão de assepsia deve-se colocar um pano entre a bolsa e a zona lesionada. Este pano não deverá ser muito espesso para que o frio possa passar. Este princípio aplica-se a todas as técnicas onde se utilize um pano.
Compressas frias
Geralmente usadas em casa, quando ocorrem pequenos traumatismos (nomeadamente com crianças), consiste no molhar de uma toalha em água fria ou na colocação de gelo moído dentro de uma toalha.
Este é um método pouco eficaz, devendo ser aplicado durante um período de tempo, não inferior a 5 minutos.
Massagem com gelo
Ao contrário do que muita gente (quase todos os agentes desportivos) afirma, o gelo pode ser aplicado directamente. Directamente sim, fixo não. O gelo directo tem de ser aplicado sobre a forma de massagem. Por norma é extremamente eficaz em zonas como a região tíbio-társica, o joelho e as articulações do membro superior. A massagem deve ser efectuada sempre no sentido da circulação de retorno ou seja em direcção ao coração.
Banho de imersão
Eis uma das técnicas mais eficazes e menos aplicadas no desporto nos nossos dias. Ainda há uns tempos li um texto que falava na tri-atleta (ou super atleta) Vanessa Fernandes que lamentando-se da falta de apoios que existe no desporto (futebol à parte), quando compete no estrangeiro, não se pode dar ao luxo de levar um massagista. Então, finda a prova (e já com a medalha de ouro ao peito), entra numa banheira de água e gelo para evitar as micro-rupturas tão comuns no triatlo. Eu próprio testei esta técnica (com enorme sacrifício inicial para os atletas, principalmente os brasileiros – e aqui lhes presto a minha homenagem), com excelentes resultados. Ao longo de toda a época não tive uma lesão muscular que não fosse por traumatismo directo ou indirecto.
Todos nós já vimos em jogos de futebol a aplicação de cloreto de etilo, nas regiões lesionadas. O seu eficaz efeito, faz com que muitas vezes se chame a este tipo de sprays de mágico.
A crioterapia é uma das principais técnicas utilizadas na traumatologia desportiva, sendo também entre todas, a mais económica e a de mais fácil acesso.
Como todas as terapias aplicadas na medicina desportiva, também a crioterapia tem indicações e contra-indicações.
Os efeitos fisiológicos associados ao uso da crioterapia são:
a) Anastesia;
b) Redução da dor (efeito de analgesia);
c) Redução do espasmo muscular;
d) Estimulo do relaxamento;
e) Facilita a mobilização precoce;
f) Melhora a amplitude de movimento;
g) Estimula a rigidez articular;
h) Redução do metabolismo;
i) Redução da inflamação;
j) Redução da circulação;
k) Redução do edema; e,
l) Quebra do ciclo dor-espasmo-dor.
Como contra-indicações podemos apontar entre outras as seguintes situações:
a) Queimaduras;
b) Gangrena;
c) Resfriados, etc.
Técnicas de tratamento
Bolsas frias
Este tipo de bolsas podem ser compradas por um preço bastante baixo e são reutilizáveis. Normalmente são fabricadas com um fel de sílica e existem diversos tamanhos e formas. A temperatura de armazenamento deverá ser de aproximadamente de -5ºC e ser colocada no frigorífico pelo menos duas horas antes. Por uma questão de assepsia deve-se colocar um pano entre a bolsa e a zona lesionada. Este pano não deverá ser muito espesso para que o frio possa passar. Este princípio aplica-se a todas as técnicas onde se utilize um pano.
Compressas frias
Geralmente usadas em casa, quando ocorrem pequenos traumatismos (nomeadamente com crianças), consiste no molhar de uma toalha em água fria ou na colocação de gelo moído dentro de uma toalha.
Este é um método pouco eficaz, devendo ser aplicado durante um período de tempo, não inferior a 5 minutos.
Massagem com gelo
Ao contrário do que muita gente (quase todos os agentes desportivos) afirma, o gelo pode ser aplicado directamente. Directamente sim, fixo não. O gelo directo tem de ser aplicado sobre a forma de massagem. Por norma é extremamente eficaz em zonas como a região tíbio-társica, o joelho e as articulações do membro superior. A massagem deve ser efectuada sempre no sentido da circulação de retorno ou seja em direcção ao coração.
Banho de imersão
Eis uma das técnicas mais eficazes e menos aplicadas no desporto nos nossos dias. Ainda há uns tempos li um texto que falava na tri-atleta (ou super atleta) Vanessa Fernandes que lamentando-se da falta de apoios que existe no desporto (futebol à parte), quando compete no estrangeiro, não se pode dar ao luxo de levar um massagista. Então, finda a prova (e já com a medalha de ouro ao peito), entra numa banheira de água e gelo para evitar as micro-rupturas tão comuns no triatlo. Eu próprio testei esta técnica (com enorme sacrifício inicial para os atletas, principalmente os brasileiros – e aqui lhes presto a minha homenagem), com excelentes resultados. Ao longo de toda a época não tive uma lesão muscular que não fosse por traumatismo directo ou indirecto.
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