Thursday, June 14, 2007

ALIMENTAÇÃO




Como é fácil de compreender, é de vital importância, a educação alimentar dos atletas. Ao invés do que no passado se dizia, o atleta não deve comer em quantidade, mas sim, em qualidade.
Assim, a dietologia é mais um dos preciosos auxiliares que estão ao dispor do Departamento Médico, na perseguição dos seus objectivos.
Sabemos ser difícil alterar hábitos alimentares profundamente enraizados e “combater” com as mesmas “armas” outros tipos de alimentação, tão popularizados pelos spots publicitários. Se olhar-mos só para a nossa realidade, temos (entre outros), uma empresa de fast-food e uma marca de cerveja, a serem publicitados por atletas internacionais de futebol.
E que pode fazer, um simples massagista, ao deparar-se com a pergunta de uma criança que o questiona: Se o Nuno Gomes come hamburgers, fuma e joga no Benfica e na Selecção Nacional, porque é que eu não posso fazer o mesmo? Explicar-lhe que o Nuno Gomes (como outros tantos futebolistas) não é um modelo de virtudes e que muito do que faz ou diz é por ser patrocinado (novamente o vil metal) por essa empresa ou marca? Como posso explicar, os malefícios do tabaco, se a grande maioria dos nossos jogadores de futebol são viciados em nicotina?
É através da alimentação que o corpo adquire a energia básica para a vida. A energia adquirida pode ser analisada por vários prismas:


a) Energia de crescimento (usada para elaborar e desenvolver os tecidos);
b) Energia de termoregulação (fundamental para a manutenção de uma temperatura estável do corpo);
c) Energia basal (necessária para a manutenção das funções vitais);
d) Energia dinâmica específica (para o metabolismo alimentar);
e) Energia activa (no desenvolvimento dos trabalhos mentais e físicos).

Alimentação em equipas não profissionais

É prática em muitas equipas dos nossos campeonatos distritais, juntar o plantel para almoçar antes dos jogos dominicais. Outras, juntam-se para jantar, após o confronto. Outros ainda, nada fazem (por acharem desnecessário e/ou por razões económicas).
Das três práticas, julgamos ser a primeira a mais correcta, pois assim é controlada a quantidade/qualidade da alimentação dos atletas e não só. Já me deparei com situações em que atletas com jogos às 15 horas, após uma noite de grande agitação numa discoteca ou bar, deitam-se às cinco horas da manhã ( se não mais tarde), para se levantarem às 13 horas, comerem (juntando o pequeno-almoço com o almoço, numa única refeição) uma tosta mista, partindo em seguida para o jogo. Durante o jogo assiste-se muitas vezes a um espectáculo, digno do programa “Levanta-te e ri”, deixando os espectadores na dúvida, se o bocejar dos atletas (ou pseudo-atletas) é por fome ou devido ao sono.
Havendo possibilidade, sou de opinião que os atletas deveriam almoçar juntos, antes da competição.

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