Ao consultar o site da Associação de Futebol de Viseu (AFV) fiquei abismado com a realidade na área da saúde nos clubes filiados na AFV. É certo, como já o referi anteriormente, que a classe à qual eu pertenço é desunida. É também uma classe muito heterogénea pois, é vastíssimo o quadro clínico quanto às valências, senão vejamos: Temos médicos (só aqui as especialidades são imensas), fisioterapeutas, enfermeiros e massagistas.
Existem entre os massagistas (e penso que em todos os agentes desportivos) filhos de muitas mães: Existem massagistas extremamente competentes com currículos invejáveis, capazes de operar verdadeiros milagres com as condições que lhes são dadas. Um outro grupo (onde julgo me incluo), são massagistas com alguns conhecimentos que tentam dentro dos seus parcos conhecimentos ao serviço do clube e dos atletas. Em caso de dúvida não arriscam; encaminham o caso para quem saiba mais. Um outro grupo difere deste último no factor risco. Mesmo sem os necessários conhecimentos arriscam e até inventam. Já conheci massagistas que sem conhecimentos técnicos (já para não falar em questões legais) faziam infiltrações com a mesma frequência com que eu ligo a articulação tíbio-társica.
Finalmente o grupo daqueles que são massagistas sem o ser. A F.P.F. até há bem pouco emitia cartões de massagistas a qualquer director que o solicitasse.
O massagista, é o parente pobre do futebol. Quando começa a faltar dinheiro, o primeiro corte dá-se no Departamento Médico. Deixa de haver dinheiro para os medicamentos, paras ligaduras e claro para os seus elementos.
Uma das mais vergonhosas realidades, acontece nos escalões de formação onde os encarregados de educação “pagam” para a formação desportiva dos seus filhos. Em muitos escalões de formação a presença de um simples massagista é uma miragem. Sei de um caso de um clube com pergaminhos no futebol jovem, onde os pais pagam uma mensalidade e durante duas épocas (em competição oficial), entre treinos e cerca de meia centena de jogos, apenas num jogo esteve presente um massagista. Curiosamente no dia das finais.
Mas que “moralidade” tem a AFV de exigir aos clubes a presença de um massagista se é ela própria que em muitos dos treinos e jogos das suas jovens selecções distritais, também não se faz acompanhar de um massagista.
Sou apologista de que se devia criar uma nova classe dentro dos agentes desportivos: O SOCORRISTA. Nesta classe estou a englobar os Bombeiros e os socorristas da Cruz Vermelha Portuguesa (e outros com qualificações que justifiquem)
É falsa a questão de que não há massagistas disponíveis. É verdade que não somos muitos. Desses há bons, menos bons e … É igualmente verdade que deveria haver mais cursos de massagistas porém, a realidade é uma só. Há massagistas disponíveis e há clubes sem massagistas.
Tirei o meu curso no ano de 1996, tendo obtido a melhor nota entre todos os participantes, não querendo com isto dizer que era ou sou o melhor, pelo contrário Apenas obtive a melhor nota do curso. Ao longo desta última década fui evoluindo gradualmente na razão dos tempos. Investi em literatura, investiguei, estive presente em inúmeros congressos, jornadas, seminários, colóquios, etc.
Nos primeiros tempos, uma garrafa de água, gelo e uma toalha, era suficiente. Hoje são necessárias muito mais coisas. Nunca tive um contrato que fosse financeiramente agradável. Também é verdade que nunca andei a bater às portas a oferecer os meus préstimos. Nunca o fiz e espero nunca o fazer. Sei e conheço o meu valor e o valor dos meus colegas.
De momento sou sócio de uma empresa que para além da venda de produtos ortopédicos (para desportistas e não só), da comercialização de medicamentos não sujeitos a receita médica e produtos de naturopatia, também (em estreita ligação com um ortopedista), trata de atletas (e não só) lesionados. Tenho a felicidade de trabalhar com um dos melhores massagistas do distrito de Viseu (nos últimos anos ao serviço do Clube Atlético de Molelos), algo que já o havia dito muito antes de se falar na sociedade que agora partilhamos.
Pelas “nossas mãos” passaram no último ano atletas de mais de uma dúzia de clubes filiados na AFV, além de atletas de andebol e de basquete, mesmo sem termos celebrado qualquer protocolo com a AFV.
É por isso que eu digo sem falsas modéstias: Sei o meu valor. Por isso na próxima época, ou me surge um bom convite (a nível do projecto e financeiro) ou prefiro ficar parado. Sem auferir um apoio financeiro, apenas um clube pode contar com a minha colaboração, se dela precisar: O Escola Futebol Clube de Molelinhos. Já tenho a minha dose de benemérito.
Existem entre os massagistas (e penso que em todos os agentes desportivos) filhos de muitas mães: Existem massagistas extremamente competentes com currículos invejáveis, capazes de operar verdadeiros milagres com as condições que lhes são dadas. Um outro grupo (onde julgo me incluo), são massagistas com alguns conhecimentos que tentam dentro dos seus parcos conhecimentos ao serviço do clube e dos atletas. Em caso de dúvida não arriscam; encaminham o caso para quem saiba mais. Um outro grupo difere deste último no factor risco. Mesmo sem os necessários conhecimentos arriscam e até inventam. Já conheci massagistas que sem conhecimentos técnicos (já para não falar em questões legais) faziam infiltrações com a mesma frequência com que eu ligo a articulação tíbio-társica.
Finalmente o grupo daqueles que são massagistas sem o ser. A F.P.F. até há bem pouco emitia cartões de massagistas a qualquer director que o solicitasse.
O massagista, é o parente pobre do futebol. Quando começa a faltar dinheiro, o primeiro corte dá-se no Departamento Médico. Deixa de haver dinheiro para os medicamentos, paras ligaduras e claro para os seus elementos.
Uma das mais vergonhosas realidades, acontece nos escalões de formação onde os encarregados de educação “pagam” para a formação desportiva dos seus filhos. Em muitos escalões de formação a presença de um simples massagista é uma miragem. Sei de um caso de um clube com pergaminhos no futebol jovem, onde os pais pagam uma mensalidade e durante duas épocas (em competição oficial), entre treinos e cerca de meia centena de jogos, apenas num jogo esteve presente um massagista. Curiosamente no dia das finais.
Mas que “moralidade” tem a AFV de exigir aos clubes a presença de um massagista se é ela própria que em muitos dos treinos e jogos das suas jovens selecções distritais, também não se faz acompanhar de um massagista.
Sou apologista de que se devia criar uma nova classe dentro dos agentes desportivos: O SOCORRISTA. Nesta classe estou a englobar os Bombeiros e os socorristas da Cruz Vermelha Portuguesa (e outros com qualificações que justifiquem)
É falsa a questão de que não há massagistas disponíveis. É verdade que não somos muitos. Desses há bons, menos bons e … É igualmente verdade que deveria haver mais cursos de massagistas porém, a realidade é uma só. Há massagistas disponíveis e há clubes sem massagistas.
Tirei o meu curso no ano de 1996, tendo obtido a melhor nota entre todos os participantes, não querendo com isto dizer que era ou sou o melhor, pelo contrário Apenas obtive a melhor nota do curso. Ao longo desta última década fui evoluindo gradualmente na razão dos tempos. Investi em literatura, investiguei, estive presente em inúmeros congressos, jornadas, seminários, colóquios, etc.
Nos primeiros tempos, uma garrafa de água, gelo e uma toalha, era suficiente. Hoje são necessárias muito mais coisas. Nunca tive um contrato que fosse financeiramente agradável. Também é verdade que nunca andei a bater às portas a oferecer os meus préstimos. Nunca o fiz e espero nunca o fazer. Sei e conheço o meu valor e o valor dos meus colegas.
De momento sou sócio de uma empresa que para além da venda de produtos ortopédicos (para desportistas e não só), da comercialização de medicamentos não sujeitos a receita médica e produtos de naturopatia, também (em estreita ligação com um ortopedista), trata de atletas (e não só) lesionados. Tenho a felicidade de trabalhar com um dos melhores massagistas do distrito de Viseu (nos últimos anos ao serviço do Clube Atlético de Molelos), algo que já o havia dito muito antes de se falar na sociedade que agora partilhamos.
Pelas “nossas mãos” passaram no último ano atletas de mais de uma dúzia de clubes filiados na AFV, além de atletas de andebol e de basquete, mesmo sem termos celebrado qualquer protocolo com a AFV.
É por isso que eu digo sem falsas modéstias: Sei o meu valor. Por isso na próxima época, ou me surge um bom convite (a nível do projecto e financeiro) ou prefiro ficar parado. Sem auferir um apoio financeiro, apenas um clube pode contar com a minha colaboração, se dela precisar: O Escola Futebol Clube de Molelinhos. Já tenho a minha dose de benemérito.
3 comments:
Uma pergunta sobre o gráfico do departamento médico.
Ao referir-se a departamento médico está apenas a falar de um dos vários elementos que antes destacou ou de um departamento com massagista, médico ...
É que se for o primeiro devo dizer que é uma surpresa existirem tantos clubes sem um massagista.
Acho que a A.F.Viseu deveria disponibilizar uma lista com todos os massagistas que ali tiraram o curso.
Os iniciados do santar este ano começaram com massagista, mas por razões profissionais teve que "abandonar" os miúdos. Diga-se que depois não é fácil arranjar outros, pois não existe conhecimento de quem tem ou não curso.
O quadro referente ao Departamento médico, diz apenas respeito aos clubes que têm um elemento pertencente ao Departamento Médico nos seus quadros. Não quer dizer que este elemento acompanhe treinos ou jogos. A realidade é que quase metade dos clubes da AFV não têm ninguem com conhecimentos na área da saúde.
Quanto à listagem não a posso considerar como boa ideia. Acho que é uma excelente ideia.
boa tarde
no caso do valdivia que tem fibrose, a massagem resolveria o problema dele?
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