Uma das lesões mais traumáticas que podem acontecer aos atletas são as fracturas.
Estas podem ocorrer em todo o tipo de desportos onde exista uma actividade física mais ou menos intensa. Ocorre igualmente em desportos individuais, como nos colectivos, bem assim como em desportos onde haja ou não contacto entre os oponentes.
Funções dos ossos.
Os ossos desempenham fundamentalmente três funções básicas:
1 – Estrutural: Os ossos sendo uma estrutura rígida, fornecem a sustentação do peso dos tecidos que compõe o corpo humano, permitindo que este adquira a posição erecta;
2 – Ancoragem: Tal como as estacas de madeira colocadas nos campos agrícolas que permitem que os feijoeiros cresçam e subam em direcção à luz solar, os ossos fornecem um local rígido para que nele se fixe todo o conjunto de músculos, tendões e ligamentos;
3 – Protecção: São os ossos que protegem as partes moles mais vulneráveis. Veja-se os exemplos do craneo (protector do cérebro) e da grelha costal (protector dos pulmões e coração.
Embora sejam estruturas rígidas, não deixam de ser estruturas vivas, que vão crescendo durante algum tempo e têm a capacidade de se auto-regenerarem, aquando da recuperação de uma fractura, substituindo a parte morta do osso por uma parte viva.
Sabe-se que os ossos resistem melhor à compressão do que à distenção e/ou torção.
Tipos de ossos
Existem três tipos de ossos:
a) Longos: ex. Fémur, tíbia, perónio, etc…
b) Curtos: Martelo, bigorna, metatarsos, etc…
c) Chatos: Omoplata, bacia, etc…
Origem das fracturas
As fracturas podem ser originadas por diversas formas:
1 – Traumatismo directo: Por exemplo uma pancada forte na perna, ou bater com o peito contra o volante do carro;
2 – Traumatismo indirecto: Pé preso, caindo o corpo e provocando uma fractura;
3 – Fractura de stress – Quando o osso se encontra debilitado devido a por exemplo a descalcificação óssea.
Desengane-se quem pensar que numa fractura óssea a única lesão que acontece é “apenas” essa. Quando ocorre uma fractura são afectadas todas as partes moles que circundam a área, nomeadamente, músculos, tendões, ligamentos, nervos, sistema nervoso e pele. Existe sempre uma hemorragia interna (visível ou não) associada a uma fractura.
Tipos de fractura
Podemos classificar as fracturas quanto à sua visibilidade e quanto à sua aparência.
Quanto à sua visibilidade podem ser expostas (sempre que o osso é visível no exterior) ou não expostas.
Nas fracturas expostas há obviamente a rotura da pele sendo que é enorme o risco de infecção.
Embora o tratamento (primeiro socorro) das fracturas seja tema de um próximo artigo, devo alertar que NUNCA se deve tentar reposicionar o osso para o interior do corpo.
Quanto à sua “aparência” (esta muitas vezes, senão todas, motivadas pela origem da fractura), podemos classificá-la em: Transversa, Oblíqua, Espiral e Cominutiva (ver figura)
Nota: Em caso de suspeita de fractura devemos agir sempre como se de uma fractura se tratasse. É preferível ser acusado de excesso de zelo do que ser negligente.
(Continua dia 02/05/2007)
Estas podem ocorrer em todo o tipo de desportos onde exista uma actividade física mais ou menos intensa. Ocorre igualmente em desportos individuais, como nos colectivos, bem assim como em desportos onde haja ou não contacto entre os oponentes.
Funções dos ossos.
Os ossos desempenham fundamentalmente três funções básicas:
1 – Estrutural: Os ossos sendo uma estrutura rígida, fornecem a sustentação do peso dos tecidos que compõe o corpo humano, permitindo que este adquira a posição erecta;
2 – Ancoragem: Tal como as estacas de madeira colocadas nos campos agrícolas que permitem que os feijoeiros cresçam e subam em direcção à luz solar, os ossos fornecem um local rígido para que nele se fixe todo o conjunto de músculos, tendões e ligamentos;
3 – Protecção: São os ossos que protegem as partes moles mais vulneráveis. Veja-se os exemplos do craneo (protector do cérebro) e da grelha costal (protector dos pulmões e coração.
Embora sejam estruturas rígidas, não deixam de ser estruturas vivas, que vão crescendo durante algum tempo e têm a capacidade de se auto-regenerarem, aquando da recuperação de uma fractura, substituindo a parte morta do osso por uma parte viva.
Sabe-se que os ossos resistem melhor à compressão do que à distenção e/ou torção.
Tipos de ossos
Existem três tipos de ossos:
a) Longos: ex. Fémur, tíbia, perónio, etc…
b) Curtos: Martelo, bigorna, metatarsos, etc…
c) Chatos: Omoplata, bacia, etc…
Origem das fracturas
As fracturas podem ser originadas por diversas formas:
1 – Traumatismo directo: Por exemplo uma pancada forte na perna, ou bater com o peito contra o volante do carro;
2 – Traumatismo indirecto: Pé preso, caindo o corpo e provocando uma fractura;
3 – Fractura de stress – Quando o osso se encontra debilitado devido a por exemplo a descalcificação óssea.
Desengane-se quem pensar que numa fractura óssea a única lesão que acontece é “apenas” essa. Quando ocorre uma fractura são afectadas todas as partes moles que circundam a área, nomeadamente, músculos, tendões, ligamentos, nervos, sistema nervoso e pele. Existe sempre uma hemorragia interna (visível ou não) associada a uma fractura.
Tipos de fractura
Podemos classificar as fracturas quanto à sua visibilidade e quanto à sua aparência.
Quanto à sua visibilidade podem ser expostas (sempre que o osso é visível no exterior) ou não expostas.
Nas fracturas expostas há obviamente a rotura da pele sendo que é enorme o risco de infecção.
Embora o tratamento (primeiro socorro) das fracturas seja tema de um próximo artigo, devo alertar que NUNCA se deve tentar reposicionar o osso para o interior do corpo.
Quanto à sua “aparência” (esta muitas vezes, senão todas, motivadas pela origem da fractura), podemos classificá-la em: Transversa, Oblíqua, Espiral e Cominutiva (ver figura)
Nota: Em caso de suspeita de fractura devemos agir sempre como se de uma fractura se tratasse. É preferível ser acusado de excesso de zelo do que ser negligente.
(Continua dia 02/05/2007)
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