Qual a realidade no nosso distrito, no que concerne à existência de estruturas de socorro, nos locais onde se praticam modalidades desportivas?
Haverá pessoas, com formação na área de socorrismo nas escolas primárias e secundárias? E nos estabelecimentos de ensino pré-escolar? Estarão os pavilhões desportivos dotados de um Posto Médico ou de um Posto de Socorros?
Nas últimas décadas, após o 25 de Abril, o País viu surgir dezenas de pavilhões desportivos. Alguns deles agregados a estabelecimentos de ensino. Segundo ouço frequentemente as entidades na área do desporto, ainda existe uma lacuna no número destes pavilhões e de outras infraestruturas desportivas.
Equipar um posto de socorros, não fica assim tão caro. Como menos de dois mil euros é possível equipar um posto médico com o mínimo essencial. A manutenção deste espaço não ultrapassa certamente os trezentos euros anuais, em circunstâncias normais.
Mas dotar estes espaços de equipamento de socorro e não dar a formação ao pessoal para trabalhar, é como darem um avião a quem não possua o brevet de pilotagem.
Nos verões, por estas terras de Viriato, vemos em actividade frenética centenas, milhares de jovens em Jogos Desportivos, organizados pelas Autarquias em estreita colaboração com as associações das modalidades. Algumas colectividades, na ânsia desenfreada de ganhar mais uns cêntimos dos subsídios camarários, colocam jovens e mais jovens a praticar, modalidades e mais modalidades. Nestes casos, quantos são as colectividades que tenham uma simples mala de primeiros socorros? E quantas têm pelo menos um elemento, com formação ou mesmo sensibilizado para a prática dos primeiros socorros? Serão certamente, raras e felizes as excepções. Não existe como já frisei, uma verdadeira cultura de segurança.
A maioria de nós, pensa que os acidentes só acontecem aos outros e que não podemos pensar no pior.
Nada de mais errado. Devemos estar sempre preparados para o pior e catastrófico dos cenários. Se o acidente acontecer, e for naturalmente de menor gravidade do que aquele que prevíamos ou temíamos, estaremos melhor preparados do que se acontecesse o inverso.
Recordo com frequência uma “lei” de que faço sistematicamente regra: A Lei de Murphy que diz: “Se alguma coisa puder correr mal... vai correr mal de certeza”. Lembro ainda, que tal como eu O’Tolle, considerava Murphy, um optimista.
Que formação?
Sou de opinião de que todos aqueles que lidam com actividades desportivas nomeadamente praticantes, professores, treinadores, auxiliares de acção educativa (funcionários dos pavilhões desportivos) e os agentes de segurança, deveriam possuir uma formação básica de primeiros socorros.
Em países da Comunidade Europeia é obrigatória a frequência com aproveitamento, de um curso básico de primeiros socorros, para conseguir obter a carta de condução.
Um curso básico de primeiros socorros, poderá ser ministrado com uma carga horária de doze a quinze horas, versando temas como a prevenção, o socorro, levantamento e transporte de vítimas.
Na área da prevenção, minorando ou anulando zonas de risco e educando os praticantes a adoptarem as mesmas medidas de prevenção.
A formação versaria áreas como o primeiro socorro prioritário (asfixia, choque, hemorragias, envenenamentos, traumatismo e a reanimação cárdio-pulmunar). Falar-se-ia igualmente como limpar, desinfectar e cobrir uma ferida, de como imobilizar fracturas e ainda das técnicas de levantamento e transporte de sinistrados.
Não é difícil, é possível e os custos serão certamente inferiores ao do investimento feito em áreas certamente menos úteis, mas quiçá com maior divulgação pelos media.
A realidade é que a maioria dos recintos desportivos, não se encontra dotada destes meios e não se vislumbra sequer o interesse de quem de direito, em dar novo rumo à situação.
Em alguns pavilhões, não há uma simples mala de primeiros socorros, nem sequer um simples penso rápido.
Felizmente existem excepções à regra. Estive em Janeiro passado, no Pavilhão Desportivo de S. Pedro do Sul, onde constatei a existência de um posto médico devidamente equipado e preparado para a prestação dos primeiros socorros. Que diferença, em relação a outros em que o posto médico serve para arrecadação de material(???). Os meus parabéns, ao Município de S. Pedro do Sul e aos seus autarcas (que não tenho o prazer de conhecer).
No que concerne à formação, também existem excepções. Há dias fui convidado, a colaborar na elaboração de uma proposta visando a sensibilização, na área dos primeiros socorros, de elementos que vão participar nos próximos Jogos Desportivos. Ao senhor presidente do Clube Cruz Maltina Lobanense, mentor da ideia, mesmo desconhecendo se a proposta terá futuro, igualmente as minhas felicitações e que o seu exemplo crie raízes e seguidores.
Haverá pessoas, com formação na área de socorrismo nas escolas primárias e secundárias? E nos estabelecimentos de ensino pré-escolar? Estarão os pavilhões desportivos dotados de um Posto Médico ou de um Posto de Socorros?
Nas últimas décadas, após o 25 de Abril, o País viu surgir dezenas de pavilhões desportivos. Alguns deles agregados a estabelecimentos de ensino. Segundo ouço frequentemente as entidades na área do desporto, ainda existe uma lacuna no número destes pavilhões e de outras infraestruturas desportivas.
Equipar um posto de socorros, não fica assim tão caro. Como menos de dois mil euros é possível equipar um posto médico com o mínimo essencial. A manutenção deste espaço não ultrapassa certamente os trezentos euros anuais, em circunstâncias normais.
Mas dotar estes espaços de equipamento de socorro e não dar a formação ao pessoal para trabalhar, é como darem um avião a quem não possua o brevet de pilotagem.
Nos verões, por estas terras de Viriato, vemos em actividade frenética centenas, milhares de jovens em Jogos Desportivos, organizados pelas Autarquias em estreita colaboração com as associações das modalidades. Algumas colectividades, na ânsia desenfreada de ganhar mais uns cêntimos dos subsídios camarários, colocam jovens e mais jovens a praticar, modalidades e mais modalidades. Nestes casos, quantos são as colectividades que tenham uma simples mala de primeiros socorros? E quantas têm pelo menos um elemento, com formação ou mesmo sensibilizado para a prática dos primeiros socorros? Serão certamente, raras e felizes as excepções. Não existe como já frisei, uma verdadeira cultura de segurança.
A maioria de nós, pensa que os acidentes só acontecem aos outros e que não podemos pensar no pior.
Nada de mais errado. Devemos estar sempre preparados para o pior e catastrófico dos cenários. Se o acidente acontecer, e for naturalmente de menor gravidade do que aquele que prevíamos ou temíamos, estaremos melhor preparados do que se acontecesse o inverso.
Recordo com frequência uma “lei” de que faço sistematicamente regra: A Lei de Murphy que diz: “Se alguma coisa puder correr mal... vai correr mal de certeza”. Lembro ainda, que tal como eu O’Tolle, considerava Murphy, um optimista.
Que formação?
Sou de opinião de que todos aqueles que lidam com actividades desportivas nomeadamente praticantes, professores, treinadores, auxiliares de acção educativa (funcionários dos pavilhões desportivos) e os agentes de segurança, deveriam possuir uma formação básica de primeiros socorros.
Em países da Comunidade Europeia é obrigatória a frequência com aproveitamento, de um curso básico de primeiros socorros, para conseguir obter a carta de condução.
Um curso básico de primeiros socorros, poderá ser ministrado com uma carga horária de doze a quinze horas, versando temas como a prevenção, o socorro, levantamento e transporte de vítimas.
Na área da prevenção, minorando ou anulando zonas de risco e educando os praticantes a adoptarem as mesmas medidas de prevenção.
A formação versaria áreas como o primeiro socorro prioritário (asfixia, choque, hemorragias, envenenamentos, traumatismo e a reanimação cárdio-pulmunar). Falar-se-ia igualmente como limpar, desinfectar e cobrir uma ferida, de como imobilizar fracturas e ainda das técnicas de levantamento e transporte de sinistrados.
Não é difícil, é possível e os custos serão certamente inferiores ao do investimento feito em áreas certamente menos úteis, mas quiçá com maior divulgação pelos media.
A realidade é que a maioria dos recintos desportivos, não se encontra dotada destes meios e não se vislumbra sequer o interesse de quem de direito, em dar novo rumo à situação.
Em alguns pavilhões, não há uma simples mala de primeiros socorros, nem sequer um simples penso rápido.
Felizmente existem excepções à regra. Estive em Janeiro passado, no Pavilhão Desportivo de S. Pedro do Sul, onde constatei a existência de um posto médico devidamente equipado e preparado para a prestação dos primeiros socorros. Que diferença, em relação a outros em que o posto médico serve para arrecadação de material(???). Os meus parabéns, ao Município de S. Pedro do Sul e aos seus autarcas (que não tenho o prazer de conhecer).
No que concerne à formação, também existem excepções. Há dias fui convidado, a colaborar na elaboração de uma proposta visando a sensibilização, na área dos primeiros socorros, de elementos que vão participar nos próximos Jogos Desportivos. Ao senhor presidente do Clube Cruz Maltina Lobanense, mentor da ideia, mesmo desconhecendo se a proposta terá futuro, igualmente as minhas felicitações e que o seu exemplo crie raízes e seguidores.
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