“(…)Discutem e agitam e como gritam mas lá têm a razão(…)” trecho da letra “A Razão” de Carlos Paião
Nos últimos tempos o futebol deixou de ser um desporto das massas (humanas), para ser cada vez mais um desporto de massas (financeiras). Tenho saudades de ver o velhinho Estádio da Luz com assistências superiores a 100.000 espectadores.
Há quem aponte o elevado preço dos bilhetes como a principal causa pelo afastamento do público. Penso que é um dos factores mas, na minha opinião, não a mais importante. A falta de condições de segurança para o público (nomeadamente o mais jovem) e o choradilho de obscenidades, levam a que muitos homens responsáveis não convidem as esposas ou namoradas e os filhos para assistirem a jogos ao vivo.
Há uns anos, um septuagenário confidenciou-me a vergonha que sentiu quando o neto lhe perguntou se podia chamar filho da p… ao árbitro.
Existem similitudes entre o típico espectador de futebol e o típico automobilista português. Calmo e sereno enquanto cidadão comum, em casa e no emprego mas bruto, agressivo e violento quando ao volante do carro ou nas bancadas do estádio.
Sem dúvida que este tipo de indivíduos deverá e terá de ser banido quer das estradas quer dos recintos desportivos.
Uma das principais características destes “heróis” é a sua cobardia. Só agem quando em maioria, não escolhendo as suas vítimas. São autênticos touros raivosos “marrando” contra tudo o que é vermelho (leia-se tudo que não seja da sua equipa), quer sejam adversários, árbitros ou mesmo as forças policiais.
Eu próprio já provei o sabor amargo da agressão, curiosamente segundos após ter socorrido o guardião local. Foi simultaneamente caricato e doloroso.
Nas camadas jovens, os principais instigadores da violência, são os dirigentes e os progenitores (recuso-me a usar nestes casos a palavra educadores). Ainda há dias aquando da disputa dos 5º e 6º lugares do campeonato distrital de Escolas (Juniores E), ouvi um dirigente a dizer a um seu atleta para dar uma “cabeçada” a um adversário. Felizmente um competentíssimo e atento árbitro colocou-o no seu devido lugar.
No entanto, a mais infeliz das histórias que conheço e detém o 1º lugar no ranking da estupidez contra jovens, foi o que se passou há uns anos quando um infantil (com 12 anos) foi ameaçado de morte pelo treinador adversário. Palavras para quê? É um artista português.
Nos últimos tempos o futebol deixou de ser um desporto das massas (humanas), para ser cada vez mais um desporto de massas (financeiras). Tenho saudades de ver o velhinho Estádio da Luz com assistências superiores a 100.000 espectadores.
Há quem aponte o elevado preço dos bilhetes como a principal causa pelo afastamento do público. Penso que é um dos factores mas, na minha opinião, não a mais importante. A falta de condições de segurança para o público (nomeadamente o mais jovem) e o choradilho de obscenidades, levam a que muitos homens responsáveis não convidem as esposas ou namoradas e os filhos para assistirem a jogos ao vivo.
Há uns anos, um septuagenário confidenciou-me a vergonha que sentiu quando o neto lhe perguntou se podia chamar filho da p… ao árbitro.
Existem similitudes entre o típico espectador de futebol e o típico automobilista português. Calmo e sereno enquanto cidadão comum, em casa e no emprego mas bruto, agressivo e violento quando ao volante do carro ou nas bancadas do estádio.
Sem dúvida que este tipo de indivíduos deverá e terá de ser banido quer das estradas quer dos recintos desportivos.
Uma das principais características destes “heróis” é a sua cobardia. Só agem quando em maioria, não escolhendo as suas vítimas. São autênticos touros raivosos “marrando” contra tudo o que é vermelho (leia-se tudo que não seja da sua equipa), quer sejam adversários, árbitros ou mesmo as forças policiais.
Eu próprio já provei o sabor amargo da agressão, curiosamente segundos após ter socorrido o guardião local. Foi simultaneamente caricato e doloroso.
Nas camadas jovens, os principais instigadores da violência, são os dirigentes e os progenitores (recuso-me a usar nestes casos a palavra educadores). Ainda há dias aquando da disputa dos 5º e 6º lugares do campeonato distrital de Escolas (Juniores E), ouvi um dirigente a dizer a um seu atleta para dar uma “cabeçada” a um adversário. Felizmente um competentíssimo e atento árbitro colocou-o no seu devido lugar.
No entanto, a mais infeliz das histórias que conheço e detém o 1º lugar no ranking da estupidez contra jovens, foi o que se passou há uns anos quando um infantil (com 12 anos) foi ameaçado de morte pelo treinador adversário. Palavras para quê? É um artista português.
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